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Jovem preso por assassinar tio-avô comete crime por R$ 5 mil e polícia caça comparsa

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Eduardo da Silva Campos, preso na última sexta-feira (28), segue detido após passar por audiência de custódia pelo assassinato de seu tio-avô, Rafael Siqueira Faria, ocorrido em setembro de 2023. O crime teria sido motivado por R$ 5 mil que a vítima guardava em casa, provenientes de aluguéis. O dinheiro foi levado por Eduardo e, segundo as investigações, pelo menos mais uma pessoa participou do homicídio.

Em entrevista, o delegado Caio Albuquerque, titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), explicou que Eduardo invadiu a residência do idoso usando um capuz para ocultar o rosto. Ao ser reconhecido pela vítima, optou por matá-la para concluir o roubo e manter sua identidade em segredo.

Rafael foi amarrado a uma cadeira, amordaçado e estrangulado até a morte. Após o assassinato, Eduardo revirou a casa e fugiu com o dinheiro. O delegado ressalta que o crime contou com a participação de pelo menos um coautor, cuja identificação ainda está em andamento.

“É um caso que ele não fez sozinho. Ninguém consegue, mesmo que a vítima fosse um idoso, amarrar, amordaçar e estrangular sem ajuda. Temos ao menos um coautor, e as investigações continuam para identificar essa pessoa”, afirmou Albuquerque.

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Dias antes da prisão de Eduardo, a Polícia Civil deteve a esposa do rapaz, que tem um filho com ele, por indícios de envolvimento no crime. Ela permanece detida enquanto as investigações buscam identificar novos suspeitos que possam ter participado do homicídio.

O caso continua sendo acompanhado de perto pela DHPP, que analisa provas e depoimentos para esclarecer a dinâmica completa do crime e responsabilizar todos os envolvidos.

Jornalista: Luan Schiavon

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Câmeras registram homem obrigando mulher a entrar em construção antes de crime em MT

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Uma mulher de 36 anos foi localizada desacordada e com sinais de agressão na manhã desta terça-feira (3), dentro de uma obra em construção na cidade de Pontes e Lacerda, a 444 km de Cuiabá, após relatos de crime de estupro. A ação do suspeito foi registrada por câmeras de segurança, que mostram o momento em que ele aborda a vítima na rua e a obriga a entrar no local.

Dois homens, de 30 e 31 anos, foram conduzidos ao Batalhão da Polícia Militar como suspeitos de envolvimento no caso.

De acordo com o boletim de ocorrência, uma empresária, proprietária de uma distribuidora próxima, relatou ter ouvido gritos durante a madrugada e, ao analisar as imagens de segurança, percebeu um homem levando a vítima em direção à construção. Horas depois, outros quatro rapazes foram vistos entrando e saindo do mesmo local.

A vítima contou à polícia que estava consumindo bebidas alcoólicas no Bar Alasca com amigos quando um homem desconhecido se aproximou, se sentou à mesa e a convidou a deixar o local. Ela afirma não se lembrar de mais nada a partir desse momento.

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Populares encontraram a mulher desacordada na construção na manhã seguinte. Uma vizinha relatou ter ouvido gritos de socorro e visto um homem junto à vítima. Ao ser atendida pela Polícia Militar, ela apresentava escoriações e hematomas pelo corpo, além de relatar ter sido furtada e sentir dores e secreção nas partes íntimas. A vítima foi encaminhada a um hospital para atendimento médico e realização de exames periciais, incluindo o exame de corpo de delito.

Durante buscas na região, a polícia localizou dois homens próximos a uma conhecida boca de fumo. Eles confirmaram ter estado na construção, mas negaram qualquer ato sexual contra a vítima, afirmando que ela já estava deitada e desacordada quando chegaram. Mesmo com a negativa, os suspeitos foram levados à delegacia para registro do boletim de ocorrência e demais providências legais.

O caso segue em investigação pela Polícia Civil, que deve analisar as imagens de câmeras de segurança, o laudo pericial e os depoimentos, além de tentar localizar os outros homens que entraram na construção, conforme registrado pelas câmeras.

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Jornalista: Luan Schiavon

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