SÃO FÉLIX DO ARAGUAIA

Força-tarefa autua 40 construções irregulares

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Mais de 40 autos de infração ambiental foram lavrados durante uma operação de fiscalização realizada por uma força-tarefa em construções irregulares dentro da Área de Preservação Permanente (APP) do Rio Araguaia. A ação foi coordenada pela Promotoria de Justiça de São Félix do Araguaia, a 1.200km de Cuiabá, com o objetivo de mapear e autuar edificações em desacordo com a legislação ambiental.

Entre os dias 24 e 27 de abril de 2024, a força-tarefa composta pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT), Ministério Público Federal (MPF), Polícia Judiciária Civil (PJC-MT) e Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA) realizou fiscalizações que identificaram diversas construções em áreas não consolidadas às margens do Rio Araguaia, dentro da faixa de preservação permanente. As infrações apontadas por imagens de satélite foram confirmadas in loco, resultando na lavratura de mais de quarenta autos de infração ambiental.

O promotor de justiça Marco Antonio Prado Nogueira Perroni destacou que os infratores autuados pela SEMA serão convocados para audiências na Promotoria de Justiça, visando à formalização de Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) para reparação dos danos ambientais. Além da identificação e notificação das irregularidades, a força-tarefa iniciou o mapeamento de alternativas para a regularização ambiental da zona urbana de São Félix do Araguaia, com recomendações para estudos de identificação e delimitação das áreas ocupadas às margens do Araguaia e projetos de regularização fundiária urbana.

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Jornalista: Alex Garcia com assessoria

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PF: operação contra extração clandestina de madeira

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A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (15/05) a Operação ANKARA, visando combater a extração clandestina de madeira na Terra Indígena Aripuanã. A ação envolveu o cumprimento de oito mandados de busca e apreensão nas cidades de Aripuanã (MT), Espigão D’Oeste (RO) e Tocantins (MG). Além disso, foi determinado o sequestro judicial de bens dos envolvidos, somando R$ 1.256.826,97, valor estimado para recuperar áreas degradadas e lucros ilícitos, além de movimentações financeiras suspeitas de lavagem de dinheiro.

A investigação teve início em julho de 2022 após uma fiscalização conjunta da Polícia Federal e do IBAMA nas proximidades da Aldeia Paralelo 10. Durante a operação, os agentes abordaram um homem que se identificava como “Turco”, conduzindo uma caminhonete branca carregada com ferramentas para manutenção de maquinário pesado e documentos contábeis relacionados à extração de madeira.

No local, foram encontradas diversas toras de madeira prontas para serem transportadas e um trator utilizado para o corte das árvores. A investigação revelou a existência de uma organização criminosa dedicada ao desmatamento e extração ilegal de madeira em terras indígenas, com a participação de membros da comunidade indígena. O grupo falsificava dados no sistema SISFLORA para dar aparência de legalidade ao transporte e venda da madeira.

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A Operação ANKARA foi nomeada em alusão à capital da Turquia, Ancara, devido ao principal alvo se autodenominar “Turco”. As investigações prosseguem com o objetivo de desarticular toda a rede criminosa envolvida na exploração ilegal de madeira e proteger as terras indígenas afetadas.

Jornalista: Alex Garcia

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