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Inglaterra: bebê morre em berçário após ser amarrado de bruços em pufe

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Fachada do bercário Tiny Toes, nos arredores de Manchester, na Inglaterra
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Fachada do bercário Tiny Toes, nos arredores de Manchester, na Inglaterra

Um bebê de nove meses morreu num berçário após ser amarrado de bruços num pufe. A tragédia aconteceu nos arredores de Manchester, na Inglaterra, em 9 de maio de 2022. Os detalhes do caso, porém, só foram revelados hoje, durante o julgamento – a vice-gerente do local, Kate Roughley, é acusada de homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

De acordo com o promotor Peter Wright KC, a vice-gerente amarrou a criança, chamada Genevieve Meehan, num pufe, numa “receita óbvia para o desastre”. A ré, uma enfermeira praticante da primeira infância com 17 anos de experiência, era a líder do quarto do bebê no dia 9 de maio daquele ano.

No dia do desastre, a vice-gerente chamou a ambulância e os paramédicos tentaram reanimar Genevieve, conhecida por sua família como Gigi, mas sua condição era irreversível e ela foi declarada morta. Ela ficou cerca de 1h30 na mesma posição.

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Já a defesa de Kate alegou que a morte de Genevieve foi um acidente terrível e inevitável e não foi causada por quaisquer atos ilegais de Kate Roughley. “Você ouvirá que ela ficou arrasada com os acontecimentos daquele dia e com o coração partido pelo que aconteceu”, declarou.

“Nesses 17 anos, Kate Roughley nunca teve problemas. Não houve reclamações sobre o seu trabalho, muito pelo contrário. O caso dela é que naquele dia terrível ela não fez nada diferente de qualquer outro dia. Ela cuidava dos bebês sob seus cuidados como fazia todos os dias de sua semana de trabalho”, continuou.

O julgamento, estimado para durar quatro semanas, continua nesta quinta-feira (18).

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Fonte: Internacional

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Instituto em SP abre mostra com fotografias do tcheco Josef Koudelka

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“Importante nas fotografias não é quem é russo e quem é tcheco. Importante é que uma pessoa tem uma arma e a outra não. E aquela que não a tem é, na verdade, a mais forte, embora não pareça de imediato”. Em agosto de 1968, o fotógrafo tcheco Josef Koudelka (1938), um dos maiores nomes dessa arte, começou a documentar o que se passava nas ruas de Praga, na então Tchecoslováquia. Ele nunca tinha trabalhado com fotojornalismo, mas começou a registrar a invasão da Tchecoslováquia por exércitos do Pacto de Varsóvia, que era liderado pelo Partido Comunista da então União Soviética, junto com países como a Alemanha Oriental, Polônia, Hungria e Bulgária.

Ao longo de sete dias dramáticos, Koudelka criou um dos mais importantes trabalhos fotojornalísticos do século 20, com imagens que mostram a opressão militar e a luta por liberdade. E são essas imagens que estarão expostas gratuitamente a partir de hoje (18) no Instituto Moreira Salles (IMS), na capital paulista.

Chamada de Koudelka: Ciganos, Praga 1968, Exílios, a mostra apresenta três séries fotográficas de Koudelka. A curadoria é do próprio artista, com organização de Samuel Titan Jr. e Miguel Del Castillo. Para a série Praga 1968 estão sendo apresentadas 11 fotografias que apresentam a invasão da capital da então Tchecoslováquia pelas tropas do Pacto de Varsóvia, evento que interrompeu abruptamente o período celebrado como Primavera de Praga.

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Koudelka esteve na manhã deste sábado em São Paulo para falar com o público presente ao auditório do IMS, absolutamente lotado. Em conversa com a jornalista Dorrit Harazim, ele disse que se tornou conhecido como fotógrafo justamente após essas imagens feitas em Praga. “Eu nunca fui um repórter. Nunca vivi como sendo uma pessoa tão importante. Eu simplesmente reagia ao que estava acontecendo”, disse ele. “Minhas fotos têm uma tradição documental. Eu não estava atuando ali como jornalista, estava simplesmente reagindo àqueles fatos”, acrescentou.

Além dessa série, o IMS apresenta também seu reconhecido trabalho documentando ciganos. Ciganos foi a primeira série que o fotógrafo dedicou a um único tema. Ele trabalhava como engenheiro aeronáutico e também registrava ensaios e espetáculos teatrais, quando se interessou pelo tema. Essas fotografias em exibição no IMS foram feitas entre os anos de 1962 e 1970, a maioria delas em acampamentos ciganos no leste da Eslováquia.

Para essa série foram selecionadas 111 fotografias. “Não sei exatamente o que me fez começar a fotografar ciganos, mas sei com certeza que, uma vez que comecei, não consegui parar – ainda que algumas vezes o tenha desejado”, disse o fotógrafo, certa vez, em entrevista ao escritor tcheco Karel Hvížd’ala. Essa mesma frase ele voltou a repetir hoje em São Paulo, acrescentando que começou a fotografar os ciganos porque se identificava com a música folclórica que eles faziam. “Fotografar ciganos não é tão fácil assim, mas um dos motivos de nunca parar de fazer isso – mesmo que eu quisesse – é porque sempre alguém tocava alguma coisa. E quando isso acontecia, eu sabia que tinha que começar de novo”, disse.

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Exílios apresenta 74 obras que começaram a ser produzidas em 1970, quando deixou a Tchecoslováquia. Aqui ele registra viagens por diversos países europeus documentando celebrações religiosas, festas populares tradicionais, a vida cotidiana, paisagens, sombras e naturezas-mortas.

A exposição fica em cartaz até o dia 15 de setembro. Mais informações sobre a mostra, que tem entrada gratuita, podem ser obtidas no site do museu.

Fonte: EBC Internacional

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