Em uma gravação de uma conversa entre Christopher Gregor, 31 e agentes estatais de serviços infantis, ele diz que o filho Corey, 6, voltou de uma visita agendada com a mãe em 2 de abril de 2021 afirmando que ela o forçou a mentir, horas antes do menino ser declarado morto no hospital local.
‘Meu filho voltou para casa nesta manhã e ele estava dizendo que a mãe o disse para falar para o médico que eu o bati’, disse a um funcionário da linha direta contra abusos infantis. A conversa foi gravada e exibida no julgamento de Gregor nesta quinta-feira (2), segundo o jornal Asbury Park Press.
“Ele chegou em casa e uma das duas primeiras coisas que ele me disse foi: ‘eu não quero mais ir para a mamãe, ela vai tentar me tirar de você. Mamãe me disse para mentir e eu tive que fazer isso'”, Gregor relatou.
Durante o julgamento que está em curso, imagens foram exibidas, mostrando Gregor forçando o menino a correr em alta velocidade na esteira. A cena revelou que Corey caiu no chão várias vezes devido à exaustão, mas, mesmo assim, seu pai o obrigou a continuar, ignorando completamente os sinais claros de sofrimento da criança.
Assista ao vídeo [imagens sensíveis]:
Ainda no julgamento, foi revelado que a mãe do menino, Breanna Micciolo, o levou para uma consulta no pediatra no dia 1º de abril, um dia antes da morte de Corey, após notar hematomas na criança.
Dias após o incidente na academia, Corey acordou apresentando dificuldades para caminhar, enjoo e problemas de fala. Ao ser levado ao hospital, o menino revelou ao médico que foi obrigado a correr pelo pai, que constantemente o chamava de “gordo”. Horas depois, Corey faleceu na unidade médica devido a uma convulsão, segundo o laudo médico.
Inicialmente, Gregor foi acusado de negligência infantil – mas as acusações escalaram para homicídio após uma autópsia revelar que a criança morreu por septicemia e lesões internas graves. Dessa forma, Gregor enfrenta a possibilidade de ser condenado à prisão perpétua pela morte do filho.
Farouk James, um aluno de 12 anos, está envolvido em uma disputa com sua escola, em Londres , devido à discordância sobre o cumprimento das regras do uniforme da instituição relacionadas ao comprimento de seus cabelos .
De acordo com informações do site LBC, Farouk explicou que seus cabelos são trançados de maneira ordenada quando vai para a escola, porém a instituição ameaçou expulsá-lo caso ele não os corte.
Em entrevista ao First News, o aluno disse que a medida é desrespeitosa: “Na cultura britânica negra, os meninos negros usam tranças”.
Com mais de 250 mil seguidores no Instagram, o aluno já recebeu várias detenções por conta dos seus longos cabelos
Segundo os relatos da mãe de Farouk, a fotógrafa Bonnie, a escola já iniciou oficialmente a punição ao aluno. A família tentou buscar uma isenção para a penalidade, fundamentada em razões culturais e médicas, porém sua solicitação foi negada.
“Estamos profundamente abalados com essa situação, pois nos foi comunicado que se Farouk continuar recebendo punições, isso pode eventualmente levar à sua expulsão permanente, a menos que ele corte seus cabelos imediatamente”, acrescentou ela.
História por trás das madeixas de Farouk
Em uma entrevista anterior, explicando a história por trás dos cabelos longos de Farouk, Bonnie compartilhou: “O pai dele é de Gana, então, culturalmente, a família me orientou a não cortar seu cabelo até que ele completasse três anos”, disse ela ao site Little Things.
Continuou: “Inicialmente, isso era parte de nossa tradição cultural, então concordei em não cortar seu cabelo até que ele atingisse essa idade. No entanto, nunca imaginamos que ele cresceria tanto e continuasse a crescer.”
Por fim, ela ressaltou que os pais de outras crianças abordaram-na, relatando que tiveram que cortar o cabelo de seus filhos, e essa ação resultou em grande angústia para os pequenos.
“É uma parte da identidade deles. Estamos pedindo a alguém que renuncie a uma parte significativa de si mesmo, apenas para se conformar com o que é socialmente aceito.”
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