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Ministério do Trabalho inclui 11 empregadores de MT na “lista suja” do trabalho escravo

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O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou nesta semana a nova atualização do Cadastro de Empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à de escravidão, conhecida como “lista suja”. Em Mato Grosso, 11 empregadores foram incluídos, após autuações em fazendas, garimpos, madeireiras e canteiros de obras em diferentes regiões do estado.

Entre os nomes da lista está a Guizardi Junior Construtora e Incorporadora LTDA, localizada em Chapada dos Guimarães, a 67 km de Cuiabá, onde cinco trabalhadores foram encontrados em condições degradantes, com jornadas exaustivas e restrição de liberdade. A fiscalização foi realizada pela Inspeção do Trabalho em operações de resgate.

A empresa que lidera o ranking é a RC Mineradora LTDA, garimpo de ouro na comunidade de Ourolândia, em Alta Floresta, a cerca de 700 km da capital, com 10 trabalhadores submetidos a condições análogas à escravidão.

O cadastro do MTE é atualizado duas vezes por ano e serve como importante instrumento de transparência e combate ao trabalho escravo contemporâneo. A inclusão no registro ocorre somente após o encerramento do processo administrativo, quando a responsabilidade do empregador pelas irregularidades é confirmada.

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Empregadores incluídos na lista suja em Mato Grosso:

  • RC Mineradora LTDA, garimpo de ouro, Ourolândia, Alta Floresta – 10 trabalhadores

  • Tomas Andrzejewski, Fazenda Alto Guaporé, Vila Bela da Santíssima Trindade – 7 trabalhadores

  • Madeireira Medianeira LTDA, Fazenda Aruanã, Nova Maringá – 7 trabalhadores

  • Guizardi Junior Construtora e Incorporadora LTDA, canteiro de obras, Chapada dos Guimarães – 5 trabalhadores

  • Manoel dos Santos, Fazenda Sonho Meu, zona rural de Cuiabá – 3 trabalhadores

  • Roberto dos Santos, propriedade rural em Comodoro – 2 trabalhadores

  • Eduardo Antônio Barros da Silva, Fazenda Filadélfia, Nova Xavantina – 1 trabalhador

  • Vilson Balotin, Sítio Recanto Feliz, Juína – 1 trabalhador

  • Welmiston Aparecido Oliveira Borges, Sítio Vista Alegre, Cáceres – 1 trabalhador

  • Wilson José de Andrade Guedes, Fazenda Passagem da Onça, Chapada dos Guimarães – 1 trabalhador

A atualização reforça a necessidade de fiscalização rigorosa e responsabilidade social no setor produtivo, alertando trabalhadores e sociedade sobre práticas ilegais e abusivas ainda presentes no estado.

Jornalista: Luan Schiavon

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Forças de segurança se unem em combate à exploração sexual infantil e à poluição sonora em Nova Xavantina

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As forças de segurança de Mato Grosso realizaram, na noite dessa sexta-feira (10.10), em Nova Xavantina, a Operação Infância Segura, e uma ação conjunta contra a poluição sonora, que levou à condução da proprietária de um estabelecimento comercial da cidade para a delegacia.

Participaram das ações equipes da Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Conselho Tutelar.

Infância Segura

A operação teve o objetivo de combater a exploração sexual infantil e o fornecimento de bebidas alcoólicas a crianças e adolescentes.

Foram realizadas fiscalizações em estabelecimentos comerciais, ações de orientação preventiva e adoção de medidas administrativas e criminais por parte das forças de segurança pública e dos órgãos de proteção à infância e juventude.

O delegado Flávio Leonardo destacou que ações como esta ocorrerão de forma contínua e estratégica, visando a proteção integral de crianças e adolescentes, e frisou a importância de a comunidade participar das ações com denúncias.

“A Operação Infância Segura reflete o compromisso das instituições envolvidas com a defesa dos direitos da criança e do adolescente, reafirmando a prioridade absoluta prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)”, disse o delegado.

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Poluição sonora

Durante as diligências nessa sexta-feira (10), foi constatado que o equipamento de som de um estabelecimento comercial estava sendo utilizado em volume muito acima dos limites permitidos pela legislação, causando intenso incômodo e risco à saúde da vizinhança.

Diante da situação, os policiais realizaram a apreensão do aparelho de som e a proprietária do local foi conduzida à Delegacia da Polícia Civil, onde foi autuada pelo crime de poluição ambiental.

O delegado Flávio Leonardo destacou que a ação tem caráter preventivo e repressivo, visando não apenas a responsabilização de infratores, mas também a preservação da tranquilidade e do bem-estar coletivo.

“A perturbação causada por sons em níveis excessivos configura grave ofensa ao meio ambiente urbano e à saúde pública, razão pela qual as forças de segurança têm intensificado as fiscalizações”, afirmou o delegado.

O delegado também frisou que denúncias relacionadas a crimes ambientais podem ser repassadas à Polícia Civil ou à Polícia Militar, inclusive de forma anônima, contribuindo para a construção de uma comunidade mais segura e consciente.

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Fonte: Policia Civil MT – MT

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