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Polícia Civil investiga estelionatário que abriu contas e contraiu empréstimos com documentos falsos em dois estados

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A Polícia Civil de Mato Grosso cumpriu nesta quarta-feira (28.06) no interior de São Paulo mandados de busca e apreensão e outras medidas cautelares contra um estelionatário investigado por golpes aplicados com a abertura de contas bancárias e contratação de empréstimos com uso de documentos falsos.

A Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá instaurou investigação para apurar a contratação de empréstimos e solicitação de cartões de crédito em agências bancárias utilizando, para tanto, identidades com diversos nomes de terceiros.

O banco vítima dos golpes apresentou à Polícia Civil informações sobre as contas abertas em cidades de Mato Grosso e de Goiás, como por exemplo, uma conta aberta em Cuiabá, em janeiro deste ano. Para abrir a conta, o golpista apresentou um documento emitido em Mato Grosso que, conforme a investigação, utilizou dados de uma certidão de nascimento cancelada em cartório, com nome de W.D.S.. O laudo de confronto papiloscópico da Politec atestou que as digitais apresentadas na identidade são do golpista, de 39 anos.

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Entre os documentos apreendidos durante a investigação, a Delegacia de Estelionato apurou que o investigado abriu outra conta em uma agência bancária em Rondonópolis, em abril do ano passado, utilizando um documento emitido no estado do Maranhão em nome de S.M.D.

A partir da conta aberta em Rondonópolis, o suspeito solicitou cartão de crédito e contratou empréstimos que geraram prejuízos à instituição bancária no valor de 400 mil.

Também no ano passado, o estelionatário abriu conta em banco da cidade de Jataí, no sudoeste de Goiás, da mesma forma como procedeu em Mato Grosso, contudo, já com um terceiro nome, de iniciais J.R.C.D.

A investigação conduzida pelo delegado Pablo Carneiro apontou que em todas as situações uma mesma pessoa abriu as contas bancárias utilizando documentos com nomes diferentes, mas as fotos e biometria atestaram que se tratava de um único golpista. A Delegacia de Estelionato apurou ainda que o suspeito mantém uma conta bancária aberta com o próprio nome em uma cidade do interior de São Paulo.

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“Ele contratou linhas de crédito e depois movimentava os valores entre as diversas contas para simular sempre um saldo positivo e com isso conseguir solicitar novos empréstimos, assim como fazer também a requisição de talonários de cheques”, explicou o delegado, acrescentando que o golpista auferia lucros com os empréstimos tomados, uma vez que não quitava os valores junto à instituição financeira.

No cumprimento dos mandados na cidade de Jales, no sudeste paulista, os policiais de Mato Grosso apreenderam diversos documentos, folhas de cheques em endereços do investigado, uma empresa de engenharia e na residência dele. O cumprimento dos mandados contou com apoio da Delegacia da Polícia Civil de Jales.

“Além de fortes indícios dos crimes de estelionato tiveram como vítima um banco e diante da reiteração delituosa, existe a real possibilidade do suspeito manter relações fraudulentas com outras instituições bancárias no País”, finalizou o delegado.

Fonte: PJC MT

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Bebê de três meses morre após suposta negligência médica

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Na madrugada desta terça-feira (30), uma triste notícia abalou a cidade de Sorriso, localizada a 420 km de Cuiabá. Moizes Amorin da Cruz, um bebê de apenas três meses, veio a óbito no Hospital Regional de Sorriso, levantando questionamentos sobre possível negligência médica durante seu atendimento.

Segundo relatos da mãe da criança, a jornada em busca de assistência médica iniciou-se no Posto de Saúde da Família (PSF), onde, diante dos sintomas de gripe apresentados pelo bebê, foi recomendado o tratamento em casa com inalação. No entanto, diante da piora do quadro de saúde, a mãe procurou a Unidade de Saúde da Família (USF), onde Moizes foi medicado e novamente enviado para casa.

Com a persistência dos sintomas e agravamento da condição do bebê, a mãe recorreu à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) central, onde alega ter sido incapaz de obter a internação necessária. Diante desse impasse, a família buscou atendimento em um hospital particular da região, onde os médicos diagnosticaram uma infecção na garganta que exigia internação por sete dias. Contudo, os custos financeiros dessa internação foram uma barreira intransponível para a família.

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O desespero aumentou quando, após breve melhora, o bebê voltou a apresentar sérios sintomas durante a madrugada. Encaminhado novamente para a UPA Central com uma carta de urgência para transferência ao Hospital Regional, Moizes recebeu atendimento imediato ao chegar ao hospital, mas infelizmente não resistiu, sofrendo duas paradas cardiorrespiratórias.

A Prefeitura Municipal de Sorriso emitiu uma nota lamentando profundamente o ocorrido e assegurando que medidas estão sendo tomadas para investigar os eventos que levaram à morte do bebê, abrangendo tanto os serviços da Upinha da zona leste quanto da UPA Central.

Jornalista: Mika Sbardelott

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