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Confúcio defende conter desmatamento para enfrentar o aquecimento global

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O senador Confúcio Moura (MDB-RO) ressaltou, em pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (22), a urgência de enfrentar a ameaça do aumento da temperatura global. Em sua fala, destacou a necessidade de medidas efetivas para conter o desmatamento ilegal e promover a regeneração florestal, para mitigar os impactos das mudanças climáticas.

Confúcio afirmou que as altas temperaturas estão se aproximando “perigosamente” dos limites estabelecidos em acordos internacionais. Defendeu que é preciso reafirmar o compromisso de zerar o desmatamento até 2030.

— Não dá para continuar fazendo o que temos feito durante o século XX e o século XXI, que está em transcurso. Ainda temos tempo de fazer o que deve ser feito, o correto, através de políticas bem pensadas, programas compensadores para o homem e para a natureza, e com todo o sistema de fiscalização e controle, além de medidas educativas que teremos que semear na cabeça do povo brasileiro. Ou se faz certo agora ou se sofre depois — advertiu.

O parlamentar mencionou o estresse hídrico registrado em vários municípios de Rondônia, de acordo com a Associação Rondoniense de Engenheiros Ambientais (Area). Ele fez um apelo por aprovação de leis que regulamentem o mercado de carbono e incentivem práticas sustentáveis na agricultura. Confúcio enfatizou que o Brasil é o quinto país do mundo em emissões de dióxido de carbono.

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— Teremos que fazer o sagrado dever de casa aprovando leis que regulamentem o mercado de carbono, com toda a sistematização necessária, para que haja interesse econômico em manter a floresta em pé, ou que se venha a plantar nas propriedades rurais, para que possam ter lucratividade com o negócio. Há necessidade de aumentar a renda dos proprietários por meio de modelos já aprovados no Brasil, como os conhecidos integração lavoura-pecuária-floresta e os sistemas agroflorestais — sugeriu.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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Política Nacional

Aumentam reclamações de consumidores sobre cancelamentos unilaterais de planos de saúde

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O Procon de São Paulo constatou um aumento de 85% entre abril e maio deste ano nas reclamações de consumidores em relação a cancelamentos unilaterais de contratos de planos de saúde por parte das empresas. Robson Campos, do Procon, disse aos deputados da Comissão de Defesa do Consumidor que são noticiados cancelamentos de planos de idosos, de pessoas autistas e de pessoas com doenças raras.

“Simplesmente cancelam esses contratos, muitas vezes por um e-mail. No meio de um tratamento de um câncer, no meio de tratamentos extremamente necessários. E o que ocorre? Agravamento da doença, endividamento das famílias que estão no desespero e acabam contratando crédito para fazer o custeio particular”, contou.

Segundo Campos, os consumidores de planos de saúde são muito vulneráveis e precisam de proteção. Ele sugeriu alterações na Lei dos Planos de Saúde para não permitir rescisões unilaterais em planos coletivos empresariais ou por adesão.

Para Vitor Hugo Ferreira, da Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor, a resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que permite a rescisão unilateral não pode ser superior à legislação de defesa do consumidor. Mas Carla Soares, da agência, disse que a Lei dos Planos de Saúde proíbe apenas o cancelamento unilateral de contratos individuais.

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A diretora esclareceu que as empresas não podem selecionar consumidores específicos que terão planos cancelados, mas apenas contratos inteiros. Segundo Carla, deve ser respeitado o prazo mínimo de 12 meses de contrato para o cancelamento. Além disso, devem ser garantidos os tratamentos em curso.

Resultado negativo
Marcos Novais, da Associação Brasileira de Planos de Saúde, explicou que as operadoras apresentaram resultado negativo de R$ 17 bilhões nos últimos três anos e estão buscando o equilíbrio de suas contas. Segundo ele, entre 2022 e 2023, a ANS encerrou a operação de 138 empresas por falta de sustentabilidade financeira.

Ele criticou a rápida incorporação de medicamentos caros como o Zolgensma, para atrofia muscular espinhal, que custa cerca de R$ 10 milhões. Ele disse que 379 operadoras faturam menos de R$ 7 milhões por mês.

“A gente não tem nenhum protocolo ou diretriz para tratamento das terapias, inclusive a terapia do Transtorno do Espectro Autista, dessa condição tão importante. Para longe disso. A gente recebe pedidos de 120 sessões por semana.”

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O deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) disse que está coletando assinaturas para uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre os abusos dos planos de saúde em relação aos consumidores.

Para o deputado Celso Russomanno (Republicanos-SP), é preciso investigar como os planos de saúde dão prejuízo enquanto os hospitais vinculados a eles dão lucro.

Reportagem – Silvia Mugnatto
Edição – Roberto Seabra

Fonte: Câmara dos Deputados

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